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REEDUCAÇÃO ALIMENTAR X DIETA
Imagine-se no deserto, onde há pouca comida, pouca água. O que acontece quando você encontra comida e bebida? Você vai sentir vontade de devorar o mundo e comer de tudo que vir pela frente, certo? Nada mais natural, já que nosso corpo acredita que devemos nos preparar para a próxima restrição, armazenando uma parte do que comemos, o que facilita a perda de peso.
O que isso significa? Que restrições dietéticas altas não fazem bem para você, definitivamente não é uma alimentação saudável e não vai te ajudar a emagrecer com saúde, muito menos ajudar no período de manutenção.
Restrição alimentar
Para quem acha que emagrecer é sinônimo de não comer, pode deixar essa ideia de lado. Muito pelo contrário, a perda de peso acontece com mais facilidade quando se come pequenas porções com frequência. O importante é manter a quantidade de calorias sob controle e gasto energético alto. Quando se faz jejum prolongado, como deixar de jantar ou pular qualquer outra refeição, o gasto energético do seu organismo tende a cair, pois o corpo “entende” que vai passar por uma fase de escassez, dificultando a perda de peso.
A palavra “dieta” imediatamente o faz pensar em um regime desagradável de perda de peso? Se sim, provavelmente você não está sozinho. Por exemplo, considere o uso do termo diet no marketing de produtos alimentícios – ele geralmente descreve alimentos com poucas calorias, como refrigerante diet.
Mas há outro significado para essa palavra. A dieta também pode se referir à comida e bebida que uma pessoa consome diariamente e às circunstâncias mentais e físicas relacionadas à alimentação.
Refeições do dia a dia
A nutrição envolve mais do que simplesmente comer uma boa dieta– trata-se de nutrição em todos os níveis. Envolve relacionamentos com família, amigos, natureza, nosso corpo, nossa comunidade e o mundo. As escolhas sobre alimentação estão muito ligadas a outros seres humanos e outras formas de vida neste planeta, portanto, decisões saudáveis (e não saudáveis) têm grande impacto.
Na dieta, a pessoa tem um objetivo específico, como emagrecer, tratar diabetes e hipertensão, reduzir o colesterol, entre outros fatores individuais. Em geral, algum alimento ou nutriente é excluído para que a dieta possa auxiliar no tratamento de algum problema de saúde. Por exemplo, no caso do colesterol, as gorduras são reduzidas; na hipertensão, o sal tem a sua quantidade limitada, e na diabetes, não se come açúcar.
Já a reeducação alimentar pode ser adaptada a qualquer indivíduo que pretende ter uma vida mais saudável e que não precisa de indicações especiais, como no caso da dieta. Com a reeducação alimentar, é possível aprender hábitos alimentares saudáveis em que todos os tipos de alimentos podem ser consumidos, desde que estejam dentro das quantidades adequadas e que não causem danos à saúde.
Os conceitos de dieta e reeducação alimentar são complementares — na verdade, uma dieta pode ser, sim, uma reeducação alimentar. Enquanto as dietas têm prazo de validade determinado e são baseadas em um cardápio restrito, a reeducação alimentar é uma forma de educar o cérebro para aprender a se alimentar melhor, utilizando os alimentos de forma inteligente e saudável, sem se privar de nada e sem passar fome.
Na dieta existe um cardápio restritivo, e com a orientação de um profissional a pessoa irá eliminar durante um período um ou mais grupos de alimentos para assim atingir o peso desejado, ganhar massa muscular, diminuir o colesterol etc.
Dieta e ganho de massa muscular
Já na reeducação alimentar, é criado um cardápio para que a pessoa possa começar a criar hábitos mais saudáveis em relação aos alimentos. A reeducação pode considerar todos os grupos de alimentos, mas se aprende a montar um prato balanceado, diminuindo a quantidade de alimentos que são perigosos e consumindo aqueles que beneficiam o corpo e tem alto valor nutricional.
Na reeducação alimentar, a perda de peso acontece sem sacrifícios e os quilos perdidos não retornam, já que os hábitos alimentares são mudados de forma definitiva. Essa é a melhor forma de perder peso: é possível comer de tudo, contanto que respeite as quantidades permitidas.
Hábitos alimentares fazem parte da reeducação alimentar
Além disso, enquanto as dietas restritivas são pobres em nutrientes e prejudicam a saúde, a reeducação alimentar ajuda a aumentar a qualidade de vida e é usada, inclusive, no tratamento de algumas doenças, como diabetes e pressão alta.
A principal mensagem da reeducação alimentar é emagrecer, de uma forma saudável, equilibrada e natural, através da adoção de novos hábitos alimentares. Estes novos hábitos alimentares preconizam uma dieta balanceada e equilibrada, em que se pode comer de tudo, sem privações e sacrifícios, com prazer, sem se privar da vida social.
Para tanto, é necessário educar os desejos, a ansiedade e a compulsão para comer. Portanto, trata-se de um aprendizado permanente. Assim, o indivíduo poderá emagrecer e manter-se magro, melhorando a sua autoestima, com a promessa de alcançar a felicidade e o prazer em viver entrando em harmonia com o seu corpo.
Você tem fome de quê?
Um passo importante para uma reeducação alimentar é saber identificar a fome, se ela é fisiológica ou psicológica. É comum usarmos a comida para camuflar nossos sentimentos. Você já deve ter procurado um chocolate como forma de recompensa após um dia estressante e cansativo, conforto após brigar, ficar triste ou magoado, ou até mesmo ao tentar preencher alguns vazios emocionais como término de relacionamentos e luto.
Camuflando sentimentos ruins em uma barra de chocolate
Sentir fome psicológica é normal e assim como a fome física deve ser saciada, mas devemos entender que nem sempre ela pode ser satisfeita com a comida. É importante reconhecermos nossas emoções e estar cientes de que a comida não vai resolver nossos problemas ou preencher nossos vazios.
Pergunte-se: O que eu preciso? Estou mesmo com fome ou apenas com vontade de comer? Abrir a geladeira, procurar e não achar o que comer, apesar de ela estar cheia de comida, pode ser um sinal de que você não está com o estômago vazio e sim com vontade de comer.
Reeducar não é restringir
Tudo é questão de quantidade, frequência e equilíbrio. Não é um alimento específico que vai fazê-lo (a) engordar e sim os excessos. Não exclua os alimentos que você mais gosta de uma vez só. Diminua a quantidade e coma quando tiver vontade. Se você come quatro pedaços de pizza por semana, passe a comer apenas dois.
Coma somente quando sentir fome e diminua o consumo de alimentos não saudáveis
O processo de emagrecimento se torna mais fácil quando aceitamos que não precisamos excluir alguns grupos de alimentos. A reeducação alimentar nos permite uma mudança de estilo de vida e de hábitos alimentares de forma gradativa. Se precisar sair da rotina alimentar saudável, tudo bem. É só voltar no outro dia, sem culpas ou compensações.
Não existem alimentos proibidos ou milagrosos. Podemos comer de tudo, mas não tudo. É desse universo radical, cheio de extremos e terrorismo nutricional que devemos fugir, pois ele prejudica nossa relação com a comida e interfere no nosso comportamento alimentar, fazendo-nos sentir culpa por comer o que gostamos.
Estilo de vida saudável, com uma alimentação nutritiva
A partir do momento que fazemos as pazes com a comida, desfazem-se os paradigmas sobre restrição. Permita-se comer em paz, sem culpa e com prazer.
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